domingo, 3 de julho de 2011

A Lista dos principais brasileiros que lutam no UFC

Anderson Silva: o maior lutador do mundo. Assim é conhecido Anderson “Spider” Silva. O fulminante nocaute sobre Vitor Belfort estendeu seu recorde histórico para 13 vitórias seguidas no UFC, sendo oito defesas do cinturão dos médios (84 kg).
 
Maurício Shogun: aos 29 anos, o curitibano é o atual campeão dos meio-pesados (93 kg) do UFC. Anos antes, Shogun foi campeão do torneio do Pride, quando venceu os compatriotas Rogério Minotouro e Ricardo Arona.

 
José Aldo: campeão peso pena (65 kg) do UFC, Zé Aldo fará sua estreia na 129ª edição do evento. O brasileiro “herdou” o cinturão após o UFC anunciar a fusão com o WEC, onde Aldo possui um currículo invejável de oito vitórias em oito apresentações.

 
Júnior Cigano: baiano, peso-pesado do UFC. Vem de uma sequência de seis vitórias seguidas no evento, sendo cinco por nocaute. Em sua próxima aparição, Cigano encara o ex-campeão Brock Lesnar, em duelo que deve valer o cinturão interino da categoria.

 
Thiago “Pitbull” Alves: Pitbull foi o segundo e último lutador brasileiro a disputar o cinturão dos meio-médios (77 kg), mas, mais uma vez, o título não foi conquistado. Vindo de vitória sobre John Howard, o atleta promete a conquista inédita da categoria para o Brasil.

 
Gleison Tibau: habilidoso no jiu-jitsu, em quedas e no boxe. Tibau, aos 27 anos, é o brasileiro melhor ranqueado entre os leves (71 kg) do evento. Apesar de mostrar dificuldades em desempenhar todo o seu potencial durante as lutas, o atleta figura entre os dez melhores de sua categoria.


Renan Barão: mais um atleta de ponte da Nova União. Barão, apesar dos 23 anos, já possui 26 lutas, sendo 25 vitórias. Se preparando para estrear entre os galos (61 kg) do UFC, Renan já desponta como principal representante nacional da categoria.


Fonte:  http://www.meionorte.com/noticias/esporte/conheca-os-principais-brasileiros-que-lutam-no-ufc-123075.html

quinta-feira, 30 de junho de 2011

A história

O Vale-Tudo nasceu dos desafios do Jiu-Jitsu, popularizado por Hélio Gracie no Brasil, mais precisamente na cidade do Rio de Janeiro. Gracie aprendeu o Jiu-Jitsu em 1928 com o introdutor da modalidade no país, um conde japonês chamado Koma. De complexão franzina, Gracie foi atraído pela luta ao descobrir que poderia vencer pessoas bem mais fortes do que ele, com os golpes do Jiu-Jitsu.

"Foi a partir desta constatação que eu resolvi criar um Jiu-Jitsu brasileiro, dando ênfase à parte técnica, com golpes alavancados, como a chave-de-braço, onde a força é o que menos conta", afirma Gracie, que hoje vive mais nos Estados Unidos, do que no Brasil. Ciente da superioridade do Jiu-Jitsu sobre outras lutas, Gracie criou torneios de desafios, chamados de Vale-Tudo, dos quais participavam judocas, capoeiristas e boxeadores, cada um procurando impor a sua modalidade.
Depois de um período de obscuridade, o Vale-Tudo voltou a popularizar-se quando o filho de Hélio Gracie, Rorion, que vive em Los Angeles, assim como seus irmãos Relson, Rickson e Royce, todos campeões de Jiu-Jitsu, criaram o Ultimate Fighting um dos principais torneios de Vale-Tudo nos Estados Unidos. Nele, o Jiu-Jitsu brasileiro dos Gracies tornou-se uma luta quase invencível. Os vídeos dos torneios norte-americanos foram vendidos em todo o mundo, inclusive no Brasil, motivando o aparecimento de milhares de academias da modalidade e renovando a popularidade do Vale-Tudo. Dos 4 primeiros UFC's em forma de torneio o representante do Gracie Jiu-Jitsu; Royce Gracie, venceu 3. Os lutadores que não tinham nenhuma noção de luta no chão foram se aperfeiçoando, dificultando o reinado absoluto de Royce. O primeiro lutador que teve a percepção de que não bastava apenas Ter uma especialidade no vale-tudo foi o brasileiro Marco Ruas. Com a filosofia do "Se você agarra eu soco e chuto. Se você soca e chuta eu agarro" Ruas foi campeão da sétima edição do UFC.

Muitos lutadores brasileiros passaram pelo UFC, alguns obtendo sucesso e outros não. E nesse meio tempo foram criados vários eventos de Vale-Tudo com menor expressão no mundo inteiro.

O Reinado do Ultimate Fighting Champioship como melhor e maior evento de Vale-Tudo no mundo terminou no dia 11 de outubro de 1997, com a criação do PRIDE Fighting Champioship. Com bastante dinheiro para contratar os melhores lutadores do mundo , o PRIDE que é realizado em ringues no Japão, é até hoje o principal evento de Vale Tudo do mundo, deixando o UFC apenas um pouquinho para atrás.

Antigamente no vale-tudo literalmente valia tudo mesmo, era sem regras, justamente para não inibir o praticante de determinada arte marcial de mostrar suas habilidades. O que o tornava muito violento e sangrento, muitas vezes até pondo em risco a integridade física do atleta.

Mas felizmente os organizadores com o tempo foram incluindo novas regras que protegem o atleta e o espetáculo. Chamando assim mais a atenção do público.

O Vale Tudo ainda é visto com maus olhos pela sociedade justamente pela falta de informação. Muitos leigos ainda acham que no Vale Tudo literalmente vale tudo, o que não é verdade. Tanto é que, no Japão, os campeões do PRIDE Rodrigo Minotauro e Wanderlei Silva não podem sair na rua por causa do assédio dos fãs, já no Brasil eles não passam de ilustres desconhecidos.



Fonte: http://stevecarvalho.no.sapo.pt/historiadovt.html